É o hábito de arrancar os cabelos de forma repetida e prejudicial. Os indivíduos podem apresentar áreas sem pelos, e muitas vezes buscam auxílio por isso. A tricotilomania pode envolver os pelos das pernas, púbis, cílios, sobrancelhas e, mais frequentemente, do couro cabeludo. Esse processo de arrancar os cabelos é tão frequente que o sujeito tem dificuldade em diminuir ou cessar esse hábito, gerando sofrimento significativo e dano físico muitas vezes visível. Algumas pessoas costumam arrancar o cabelo e também morder o bulbo capilar ou mesmo o fio inteiro, também de forma automática. Como esse hábito gera muitas vezes vergonha, ele é realizado geralmente escondido.
Na apresentação clínica, observam-se áreas sem cabelo ou pelos de forma difusa e fios de diferentes comprimentos, devido aos estágios de crescimento de cada fio previamente retirado. Diversas condições podem estar relacionadas à tricotilomania, como transtornos de humor, ansiedade, controle de impulso, dependência de álcool e/ou drogas e bulimia nervosa. O tratamento desse transtorno é feito com técnicas de terapia cognitivo-comportamental.
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